O Corinthians deu um banho tático no São Paulo. Como dito no meu artigo anterior - "(ILUSTRAÇÕES) Escalações de Corinthians e São Paulo no Majestoso" -, o Corinthians jogaria ofensivamente, visto que era o mandante da partida, além de fazer marcação acirrada por todo o campo. Dito e feito: o Timão deitou e rolou em campo. O São Paulo não realizou nenhuma - isso mesmo - NENHUMA finalização a gol. Cássio pouco trabalhou na noite de ontem.
O que se esperava do São Paulo não aconteceu. Muricy Ramalho fez mistério quanto à escalação da equipe. Ventilava-se que o Tricolor entraria com cinco jogadores no meio-campo, mas entrou com Alan Kardec no ataque, fazendo parceria com Luís Fabiano, e recuando Michel Bastos para a lateral-esquerda. Porém os três volantes - Denílson, Souza e Maicon - pouco fizeram para manter uma consistência defensiva, além de não oferecerem o devido apoio para Paulo Henrique Ganso, isolado na armação das jogadas.
Foi um jogaço no sentido tático. Um primeiro tempo muito movimentado, no qual o Corinthians abriu o placar com uma jogada ensaiada, desde o goleiro Cássio até o volante Elias, que abriu o marcador no Itaquerão, ocupado por mais de 38 mil torcedores (público recorde do estádio após a Copa do Mundo). Aproveito aqui para corrigir um outro artigo - "HOJE: Primeiro Majestoso da história da Libertadores - e que o futebol vença" -, no qual tinha a expectativa de público superior a 45 mil expectadores. O segundo gol saiu num contra-ataque fulminante, em que Jadson teve habilidade e concluiu com felicidade para a meta de Rogério Ceni, porém o lance que gerou o contra-ataque surgiu numa falta de Emerson Sheik no lateral Bruno. Ainda assim não tira o mérito da equipe corinthiana na noite dessa quarta-feira.
Por enquanto o Corinthians lidera o grupo 2 da Libertadores, visto que Danúbio (URU) e o atual campeão San Lorenzo (ARG) se enfrentam hoje às 20h45. Ainda tem muito torneio pela frente.
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